Para realizar as fonoterapias é necessário um conhecimento da fisiopatologia da queimadura e das características dos processos de cicatrização, respeitar o tempo
pós-cirúrgico, estar atento ao limiar de dor do paciente e não atuar em áreas cruentes.
O trabalho fonoaudiológico inicia-se pelos músculos, para que isso colabore nas seqüelas das queimaduras. A terapia fonoaudiológica mostra ao paciente, ainda
no leito, que ele pode movimentar sua língua na cavidade interna bucal (vestíbulos), pois, apesar da dificuldade de movimentos faciais externos devida à retração tecidual, a língua continua hábil e deve proceder movimentos internos para facilitar as funções estomatognáticas.
O paciente, assim, percebe que pode proporcionar uma retomada de pequenos, mas importantes, movimentos.
Na atuação clínica, desenvolvem-se manobras específicas para o trabalho fonoaudiológico com pacientes queimados de face e pescoço, que promovem o equilíbrio das funções do sistema estomatognático e da mobilidade das estruturas do sistema motor bucal, além de colaborar com o processo de cicatrização (Toledo, 2001).
Fonte: Hernandez e Marchesan, Atuação Fonoaudiológica no ambiente Hospitalar, Cap 7.
Que bom .. eu não sabia que o fono pode atuar com pacientes queimados!!!
ResponderExcluireh toa bom .. que irei realizar meu trabalho de conclusao de curso sobre queimados....
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